Primeiro disco solo da cantora baiana e gravado em 1968, o disco foi “segurado” pela Philips após a prisão de Caetano e Gil pela ditadura militar que governava o Brasil à época, e só foi lançado em março de 1969, sendo considerado o disco que fechou a Tropicália. Diferente do jeito bossa-novista que se via no início da carreira da intérprete – principalmente no LP que dividiu com Caetano Veloso – Gal Costa apresenta uma cantora mais moderna. Apesar de ainda haver influência da Bossa Nova, Gal – que tivera uma virada em sua imagem pública ao se apresentar no Festival de MPB da Record em 68 – buscou outras referências, que foram desde James Brown e Janis Joplin a Jorge Ben, Erasmo e Roberto Carlos. Os grandes destaques deste trabalho foram as faixas “Não Identificado” (de Caetano Veloso) e “Que Pena” (de Jorge Ben), que permaneceram mais de três meses nas paradas de sucesso brasileiras. Na composição de Jorge Ben, Gal divide os vocais com o amigo Caetano. Com Gilberto Gil, a cantora faz um dueto em “Sebastiana”. Outro destaque deste LP é a canção “Divino, Maravilhoso” (de Caetano e Gil), que foi cantada por ela no Festival da Record. Sucesso no disco Tropicália: ou Panis et Circenses e considerada um marco na carreira de Gal, a canção “Baby” (de Caetano Veloso) também está presente neste álbum.
Faixas:
Lado A:
1. “Não Identificado”
2. “Sebastiana”
3. “Lost in the Paradise”
4. “Namorinho de Portão”
5. “Saudosismo”
6. “Se Você Pensa”
Lado B:
1. “Vou Recomeçar”
2. “Divino, Maravilhoso”
3. “Que Pena (Ele Já Não Gosta Mais de Mim)”
4. “Baby”
5. “A Coisa Mais Linda Que Existe”
6. “Deus é o Amor”
A BJB deixa aqui essa dica de discografia básica.
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