Discografia Básica: Johnny Alf, “Rapaz de Bem” (1961).

14 de agosto de 2023

“Genialf”, era assim como Tom Jobim o chamava, mas provavelmente o nome Johnny Alf não esteja entre os primeiros nomes que virão à sua cabeça quando assunto é bossa nova. Baden Powell, Vinícius de Moraes, João Gilberto e outros músicos tomaram a cena nas décadas de sucesso de um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecido em todo o mundo. O surpreendente é que, entre estes famosos personagens da bossa, o cantor e compositor é visto como inspiração e considerado um dos mestres do ritmo.

Pianista de formação erudita, Johnny Alf se apaixonou pelas canções do ídolo americano Cole Porter. O carioca, filho de uma empregada doméstica com um cabo do Exército, foi parceiro de Sérgio Mendes e Sylvia Telles nos anos 60, enquanto se apresentava na boemia do Rio e de São Paulo. Compôs clássicos como “Eu e a brisa” e “Rapaz de bem”. 

O compositor quase nunca esteve sob os holofotes. Sua timidez, aliada a uma elegância providencialmente discreta, fez de Alf uma das figuras mais enigmáticas da música brasileira. “Ilusão à toa” foi lançada por ele em 1961.

Faixas:

1Rapaz de Bem
2Escuta
3Feitiçaria
4Fuga
5Tema Sem Palavras
6Penso em Você
7O Que é Amar
8Fim de Semana em Eldorado
9Que Vou Dizer Eu?
10Ilusão à toa
11Tudo Distante de Mim
12Vem

A BJB deixa mais essa dica de discografia básica.

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Ter Cultura, pega bem.

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