“Genialf”, era assim como Tom Jobim o chamava, mas provavelmente o nome Johnny Alf não esteja entre os primeiros nomes que virão à sua cabeça quando assunto é bossa nova. Baden Powell, Vinícius de Moraes, João Gilberto e outros músicos tomaram a cena nas décadas de sucesso de um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecido em todo o mundo. O surpreendente é que, entre estes famosos personagens da bossa, o cantor e compositor é visto como inspiração e considerado um dos mestres do ritmo.
Pianista de formação erudita, Johnny Alf se apaixonou pelas canções do ídolo americano Cole Porter. O carioca, filho de uma empregada doméstica com um cabo do Exército, foi parceiro de Sérgio Mendes e Sylvia Telles nos anos 60, enquanto se apresentava na boemia do Rio e de São Paulo. Compôs clássicos como “Eu e a brisa” e “Rapaz de bem”.
O compositor quase nunca esteve sob os holofotes. Sua timidez, aliada a uma elegância providencialmente discreta, fez de Alf uma das figuras mais enigmáticas da música brasileira. “Ilusão à toa” foi lançada por ele em 1961.
Faixas:
1 | Rapaz de Bem |
2 | Escuta |
3 | Feitiçaria |
4 | Fuga |
5 | Tema Sem Palavras |
6 | Penso em Você |
7 | O Que é Amar |
8 | Fim de Semana em Eldorado |
9 | Que Vou Dizer Eu? |
10 | Ilusão à toa |
11 | Tudo Distante de Mim |
12 | Vem |
A BJB deixa mais essa dica de discografia básica.
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Ter Cultura, pega bem.