O pianista Sergio Mendes, um dos artistas brasileiros de maior sucesso internacionalmente, morreu, aos 83 anos, nesta sexta-feira (6), em Los Angeles, nos Estados Unidos. O músico enfrentava problemas de saúde pelos efeitos da covid a longo prazo.
As informações foram confirmadas em uma carta da família, afirmando que “Mendes faleceu pacificamente” ao lado da esposa, Gracinha Leporace Mendes, com que dividiu a vida por 54 anos.
Sergio começou a carreira como pianista clássico e se tornou referência com a banda Brasil ’66. Ele foi destaque no jazz, samba-jazz e a bossa nova.
Sergio Mendes nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro. Desde menino, ele se dedicou ao piano clássico. Mas, na adolescência, ouviu os acordes do jazz que transformaram sua vida.
Aos 20 anos, em palcos cariocas, Sergio tocava em Jam Session, nome que se dá para quem toca a arte da improvisação.
Aos 23, a bossa ao seu lado explodiu ainda mais. O músico e o Grupo Bossa Rio lançaram um disco com arranjos de Tom Jobim, que até hoje é considerado um dos melhores da bossa instrumental.
Mais tarde, ele se mudou para os Estados Unidos e foi um dos responsáveis por abrir as portas de sons brasileiros em solo americano.
Sergio Mendes participou de trilhas sonoras de grandes filmes e no tema das Olimpíadas de Los Angeles. Ele ganhou um prêmio Grammy, dois Grammys Latinos e foi indicado ao Oscar, em 2012, pela música “Real in Rio”, que foi apresentado no filme de animação “Rio”.